Mostrar registro simples

dc.contributor.authorMuraca, Luiz Felipe Machado
dc.coverage.spatialRibeirão Pretopt_BR
dc.date.accessioned2025-02-11T16:02:05Z
dc.date.available2025-02-11T16:02:05Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/518
dc.descriptionThis work deals with analyzing the foundations on which the democratic legitimacy of the Brazilian Supreme Court is based in the context of the 1988 Constitution. The topic addressed, referred to as 'counter-majoritarian difficulty' by Alexander Bickel, will be discussed from the perspectives of two authors: Ronald Dworkin, who, based on his constitutional conception of democracy, presents a strong argument in defense of judicial review, and Jeremy Waldron, an opponent of this institution. Although the Brazilian Supreme Court has gained prominence in the Brazilian political landscape in recent years, there is a considerable lack of understanding about its role within the functional framework established by the Constitution. This misunderstanding reached its peak with the recent attempted coup, which targeted the headquarters of the Supreme Court. To address this issue, the theories of the mentioned authors will not be uncritically transplanted to the Brazilian case. To filter these theses, the last chapter will relate them to the main characteristics of Brazilian political institutions. Thus, the central question can be summarized as follows: What are the democratic justifications for the existence of a counter-majoritarian institution like the Supreme Court in contemporary Brazil? The central argument of this work is that the legitimacy of the Court is divided into two distinct dimensions. The first one is functional and precedes the second dimension. From this perspective, the Supreme Court should be seen as a necessary counterpower for Brazilian democratic stability. The second dimension of the democratic legitimacy of the Federal Supreme Court is substantive in nature and develops through the Court's decisions. In conclusion, it was found that the existence of these two dimensions is a necessary consequence of the constitutional movement that was inaugurated in Brazil after the promulgation of the 1988 Federal Constitution.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho ocupa-se de analisar as bases nas quais se fundamenta a legitimidade democrática do Supremo Tribunal Federal no contexto da Constituição Federal de 1988. O tema abordado, denominado por Alexander Bickel como "dificuldade contramajoritária", será discutido a partir das perspectivas de dois autores: Ronald Dworkin, que, com base em sua concepção constitucional de democracia, apresenta um argumento sólido em defesa do controle de constitucionalidade, e Jeremy Waldron, um opositor a esse instituto. Embora nos últimos anos o Supremo Tribunal Federal tenha adquirido destaque no espaço político brasileiro, observa-se uma considerável falta de compreensão sobre a sua função no âmbito do quadro funcional estabelecido pela Constituição Federal. Essa incompreensão atingiu o paroxismo com a tentativa de golpe ocorrida recentemente, que teve como um dos principais alvos a sede do Supremo Tribunal Federal. Para enfrentar essa temática, as teorias dos autores mencionados não serão transplantadas ao caso brasileiro de forma acrítica. Para realizar a filtragem dessas teses, o último capítulo as relacionará com as principais características das instituições políticas brasileiras. Deste modo, o questionamento central pode ser sintetizado da seguinte maneira: quais são as justificativas democráticas para a existência de uma instituição contramajoritária como o Supremo Tribunal Federal no Brasil contemporâneo? O argumento central deste trabalho é que a legitimidade do Supremo Tribunal Federal se divide em duas dimensões distintas. A primeira delas é funcional e antecede a segunda dimensão. Sob essa perspectiva, o Supremo Tribunal Federal deve ser encarado como um contrapoder necessário para a estabilidade democrática brasileira. A segunda dimensão da legitimidade democrática do Supremo Tribunal Federal é de natureza substantiva e se desenvolve por meio das decisões da Corte. De modo conclusivo, verificou-se que a existência dessas duas dimensões é uma decorrência necessária do movimento constitucional que se inaugurou no Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988.pt_BR
dc.format.extent136 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectDireito constitucionalpt_BR
dc.subjectBrasil. Supremo Tribunal Federalpt_BR
dc.titleEntre o dissenso e a resposta correta : subsídios para uma teoria da legitimação funcional do Supremo Tribunal Federalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorOliveira, Rafael Tomaz de


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples


Mantenedor
UNAERP
Plataforma
DSpace
Desenvolvido por
Digital Libraries
Licenciamento
Creative Commons