| dc.description.abstract | O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de microtomografia computadorizada (microCT) a influência de diferentes protocolos de preparo biomecânico na remoção de debris e o transporte apical em raízes com istmo. Molares inferiores com raízes mesiais com canais com istmo foram selecionados por meio de microCT e distribuídos de acordo com o sistema de instrumentação (n=44): GXPS: XP-endo Shaper e GPTN: ProTaper Next e novamente divididos em dois subgrupos de acordo com o protocolo de irrigação (n=22): irrigação ultrassônica passiva e XP-endo Finisher. Em todos os grupos experimentais a irrigação foi realizada com NaOCl 2,5%, seguida de irrigação com EDTA 17% e soro fisiológico. Ao término do preparo biomecânico, os espécimes foram novamente submetidos ao exame microtomográfico, para quantificar a área, perímetro, circularidade, centralização, volume, SMI e remoção de debris do canal radicular. Os dados foram submetidos a análise estatística, a qual verificou que todos os instrumentos promoveram desgaste das paredes dos canais radiculares de forma homogênea (p>0,05). O instrumento XP-endo Shaper associado à irrigação final com PUI promoveu maior área superficial que o mesmo instrumento associado à irrigação final com XP-endo Finisher (p<0,05). Em relação a remoção de debris, transporte e centralização, observou-se semelhança estatística (p>0,05) entre os grupos experimentais. Na análise qualitativa das microtomografias foi observado que os protocolos de preparo biomecânico propiciaram a modelagem do terço apical sem que ocorresse transporte do canal
radicular e que ProTaper Next promoveu desgaste circular nas áreas polares diferentemente do sistema XP-endo Shaper. Na análise qualitativa das imagens tridimensionais, para o sistema XP-endo Shaper a irrigação ultrassônica passiva favoreceu a remoção de debris. Com a utilização do ProTaper Next os dois protocolos de irrigação propiciaram resultados semelhantes para a remoção de debris. Concluiu-se que o instrumento XP-endo Shaper associado à irrigação final com PUI promoveu maior área superficial que o mesmo instrumento associado à irrigação final com XP-endo Finisher. Nenhum protocolo de preparo
biomecânico possibilitou a remoção completa de debris, como também não promoveram transporte do canal radicular. | pt_BR |
