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dc.contributor.authorSilva, Vlamir Oliveira da
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-04-06T18:18:36Z
dc.date.available2021-04-06T18:18:36Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/303
dc.description.abstractO objetivo deste estudo foi compreender a percepção materna sobre a qualidade de vida de crianças com idades entre 1 e 5 anos, portadoras de cárie de mamadeira (doença de desenvolvimento rápido associado á amamentação prolongada).Teve por objeto de estudo, mães de crianças com cárie de mamadeira em tratamento na Clínica de Odontologia da UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto). Realizou-se entrevista semi-estruturada gravada e a observação livre. Os dados foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1979) utilizando-se os conceitos teóricos oriundos de Urie Bronfembrenner para avaliar aspectos da cárie de mamadeira. O perfil do grupo de mães variou a idade entre 19 e 33 anos, e o nível de escolaridade maior foi o ensino médio, a atividade laborativa técnica ou manual, a renda mediana do grupo se apresentou em R$ 2.400,00. Depreendeu-se dos dados, 03 categorias empíricas: 1ª - “o dente natural é tudo”; 2ª - “ Procura o dentista quando tem dor” e 3ª - “A mãe tem responsabilidade no aparecimento da cárie porque não limpa a boca da criança”. Nossos resultados demonstram que a influência dos aspectos sócio-econômicos e educacionais das mães tornam as crianças mais vulneráveis à cárie de mamadeira. As mães compreendem a importância dos dentes na saúde bucal, porém, embora valorizem a dentição, não lhe atribuem alto impacto na qualidade de vida das crianças, como a predisposição ao desenvolvimento de problemas sistêmicos, como desnutrição, problemas cardíacos e também afetar o desenvolvimento psicossocial gerando assim um impacto na qualidade de vida dos filhos. A procura pelo dentista aparece quando existem problemas na cavidade bucal, como dor, dificuldades na alimentação e alterações estéticas evidentes. Não há procura por atendimento para orientações preventivas ou de promoção de saúde. Houve reclamações de mães quanto à falta de atendimento e de acesso ao serviço público, assim como, pelo despreparo dos profissionais tanto no serviço público como privado. Além disso, as mães se sentem responsabilizadas pelo desenvolvimento da cárie de mamadeira, pois mesmo sabendo dos cuidados preventivos, elas acabam fraquejando nos cuidados por ficarem com dó ou se sentirem judiando seus filhos. Nossos achados reforçam a abordagem teórica de Bronfrembrenner que, demonstra a relação do modo de viver, conhecimentos e experiências das mães, da sua interação com o meio e a influência do ambiente social e da classe sócio-econômica a que pertencem, que dificultam o acesso à prevenção e atendimento curativo, e o tempo, influenciando no sentido histórico, proporcionando facilidades ou dificuldades no desenvolvimento biológico e psicossocial da criança portadora de cárie de mamadeira. Consideramos que a percepção das mães em relação à qualidade de vida de seus filhos, se detém mais a ações imediatistas como resolver problemas como dor, dificuldades na alimentação e no sorriso da criança. As mães apresentaram baixa percepção no que diz respeito aos problemas futuros que a cárie de mamadeira pode trazer a seus filhos. Nosso estudo demonstra também a necessidade da ampliação de medidas sócio-educativas da população, através de estratégias que visem formar e ampliar o conhecimento coletivo em saúde bucal e melhoria da Política Nacional da Saúde Bucal.pt_BR
dc.format.extent78 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCrianças - Saúde e higienept_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.titlePercepção materna sobre a qualidade de vida de crianças portadoras de cárie de mamadeirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorRoque, Eliana Mendes de Souza T.


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