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dc.contributor.authorFerreira, Luis Eduardo
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-04-01T19:51:36Z
dc.date.available2021-04-01T19:51:36Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/273
dc.description.abstractNos últimos anos a ovinocultura se destacou no setor pecuário. Isto foi motivado pelo forte interesse na obtenção de seus derivados, apresentando grande superávit de mercado no Brasil e no mundo. No entanto, o setor ainda enfrenta sérios problemas sanitários e zootécnicos agravados pela resistência anti-helmíntica, o que dificulta o controle das doenças gastrintestinais causadas principalmente pela espécie parasitária Haemonchus contortus. A busca por novos agentes anti-helmínticos que ajam em diferentes fases do ciclo de vida do parasita tem sido uma das alternativas perseguidas pelo mercado veterinário. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade anti-helmíntica de óleos essenciais de plantas das famílias Asteraceae, Lamiaceae e Rutaceae, através de ensaios in vitro e in vivo envolvendo ovinos infectados artificialmente com o isolado resistente do parasita H. contortus (Embrapa2010). Nos ensaios in vitro, foram realizados ensaios de inibição da eclosão de ovos, motilidade larvar e viabilidade dos parasitas adultos, com exposição direta dos óleos essenciais contra as diferentes fases evolutivas do H. contortus. Os resultados in vitro mostraram que o óleo essencial de T. vulgaris (“tomilho”) foi o que apresentou melhor desempenho na atividade anti-helmíntica em comparação com os demais óleos testados. Apesar da ineficácia relativa do óleo de T. vulgaris no ensaio in vivo, o que se deve ser corrigido através do melhoramento de sua biodisponibilidade, os resultados in vitro validam o uso popular do óleo de T. vulgaris como anti-helmíntico, ao menos contra o H. contortus. De fato, tanto o óleo essencial de T. vulgaris quanto o timol, que representa 50,22% da composição do óleo, foram efetivos contra o H. contortus nas suas principais fases de vida. Tanto o óleo quanto o timol foram capazes de inibir a eclosão dos ovos entre 96,4 a 100% e a motilidade larvar entre 97,0% a 100%. Tanto óleo quanto timol bloquearam completamente a motilidade de parasitas adultos de H. contortus dentro das primeiras 6 horas de experimento, equiparando-se ao controle positivo. Dado fato de o timol replicar em grande proximidade os resultados anti-helmínticos apresentados pelo óleo e de ser este composto o principal constituinte do mesmo, é natural assumir que o timol seja o único responsável direto pela ação anti-helmíntica de T. vulgaris. Estes resultados apresentam importância etnofarmacológica, sendo de valia para o desenvolvimento de novos fármacos e mesmo da fitoterapia, aumentando a oferta de opções para o mercado veterinário.pt_BR
dc.format.extent60 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectBiotecnologiapt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.titleAvaliação da atividade anti-helmíntica in vitro e in vivo de óleos essenciais de plantas das famílias asteraceae, lamiaceae e rutaceae contra isolado resistente de haemonchus contortuspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorBeleboni, Renê de Oliveira
dc.contributor.coadvisorChagas, Ana Carolina de Souza


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