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dc.contributor.authorBomfim, Ana Paula dos Santos
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-03-25T17:45:53Z
dc.date.available2021-03-25T17:45:53Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/246
dc.description.abstractA água presente na natureza geralmente necessita passar por processos físico-químicos para se tornar potável para o consumo humano. Nestes processos, a etapa de coagulação em uma estação de tratamento de água (ETA) exerce papel fundamental no que se diz respeito à qualidade da água, podendo comprometer as etapas conseguintes do processo, caso seja realizada inadequadamente. As ETAs que usam sais de ferro ou de alumínio como coagulantes geram resíduos com elevadas concentrações de metais pesados em sua composição, dificultando à sua disposição final. Uma alternativa aos coagulantes inorgânicos a base de alumínio e ferro seria o uso de coagulantes orgânicos, que tem como vantagem a não toxicidade, a biodegradabilidade e a redução da concentração de metais pesados lodo gerado nas ETAs. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho de coagulantes orgânicos a base de tanino (Tanfloc SL e Tanfloc SG) no tratamento de água, e comparar os resultados obtidos àqueles obtidos com os coagulantes a base de alumínio (Sulfato de alumínio e PAC – hidroxi cloreto de alumínio). Para isso, foi preparada uma água sintética em laboratório, de modo a simular uma água de um manancial superficial na época de chuvas. Foram realizados ensaios em Jarteste, variando-se as condições de mistura rápida e de floculação, e avaliadas as qualidades das águas decantada e filtrada, a demanda de cloro na desinfecção, a remoção de carbono orgânico total (COT) e a formação de subprodutos organo halogenados (SOH), tendo como referência os padrões de potabilidade da Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. O coagulante Tanfloc SL e o SG apresentaram a mesma eficiência em remoção de turbidez, entretanto as dosagens utilizadas foram até 92% menores, em relação às dosagens de Sulfato de Alumínio e até 86% menores em relação as dosagens de PAC. Por serem constituídos de macromoléculas orgânicas, as concentrações de COT na água filtrada resultaram maiores quando usados os coagulantes Tanfloc SL e o SG. Os consumos de cloro na desinfecção, quando aplicadas dosagens elevadas de Tanfloc SL e SG, foram em torno de 100% maior em relação aos consumos obtidos quando usados o Sulfato de Alumínio e o PAC. Nas amostras de água filtrada obtidas com o uso dos 4 coagulantes estudados e submetidas à desinfecção com cloro, as concentrações de trialometanos e de ácidos haloacéticos não excederam os limites estabelecidos pela Portaria 2914/2011. Foram verificadas diferenças significativas no desempenho dos coagulantes Tanfloc com o PAC e Sulfato de Alumínio em função das condições de mistura rápida e de floculação, e foi observada maior resistência dos flocos formados quando do uso dos coagulantes orgânicos. Foram levantados os custos de aquisição dos produtos químicos para as condições de coagulação selecionadas no estudo, e concluiu-se que o Tanfloc SL se torna competitivo com os sais de alumínio desde que aplicado com a dosagem mínima para a coagulação eficiente. Os resultados obtidos indicam o potencial do uso dos coagulantes Tanfloc SL e SG no tratamento de água, principalmente levando-se em consideração os benefícios ambientais da geração de lodo sem quantidades expressivas de alumínio.pt_BR
dc.format.extent192 f.pt_BR
dc.language.isosem idiomapt_BR
dc.subjectÁguas residuaispt_BR
dc.subjectTecnologia ambientalpt_BR
dc.titleAvaliação dos coagulantes Tanfloc em comparação aos coagulantes inorgânicos a base de alumínio no tratamento de águapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorDantas, Angela Di Bernardo


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