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dc.contributor.authorBiscola, Tainara Aparecidapt_BR
dc.date.accessioned2021-02-14T00:24:40Z
dc.date.available2021-02-14T00:24:40Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/158
dc.description.abstractAtualmente o grande problema de qualidade das águas são os microcontaminantes como fármacos, produtos de cuidados pessoais, agrotóxicos dentre outros compostos orgânicos, decorrentes do lançamento de esgotos industriais e sanitários tratados ou in natura nos mananciais. Uma vez esses contaminantes sendo passíveis de atingir os mananciais de abastecimento, os sistemas de tratamento de água em ciclo completo não conseguem removê-los, sendo que boa parte não possui regulamentação no padrão de potabilidade. Uma das alternativas empregada nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) na remoção de microcontaminantes é a adsorção em carvão ativado pulverizado (CAP). A sua aplicação é geralmente feita sem a realização de estudos técnicos em sistemas improvisados, e se dá geralmente no canal de chegada da água bruta ou na unidade de mistura rápida das ETAs, sem tempo de contato prévio à coagulação, acarretando a necessidade de aplicação de elevadas dosagens para a eficiência desejada, com aumento significativo do custo operacional, e o aumento da geração de lodo. Neste contexto, o presente trabalho investigou as variáveis envolvidas na adsorção em CAP (tipo, dosagem e do tempo de contato) na eficiência da adsorção no tratamento em ciclo completo, de modo a permitir a comparação técnica entre as alternativas de implantação do CAP nas ETAs, com e sem tempo de contato prévio de adsorção no tratamento em ciclo completo de água preparada em laboratório e fortificada com azul de metileno (AZM), que pode ser considerado como um composto de referência de microcontaminantes como toxinas de cianobactérias, fármacos, entre outros. Foi realizada a caracterização de dois tipos de CAPs, um mineral (CAP A) e um vegetal umectado (CAP B), e determinada a condição de coagulação com policloreto de alumínio (pH de coagulação e dosagem) que resultou a maior remoção de turbidez da água decantada. Nos ensaios de adsorção em CAP, seguida da coagulação, floculação e sedimentação com ambos os CAPs, foi investigada a eficiência de adsorção do AZM em função do tempo de contato e das dosagens aplicadas. Os resultados mostraram que o CAP A foi mais eficiente em relação ao CAP B, e a maior eficiência de remoção do AZM foi obtida com os maiores tempos de contato estudados (90 e 120 min). Para o tempo de contato de 5 min, simulando a aplicação do CAP na entrada da ETA (prática comum), a adsorção não foi satisfatória para as dosagens de CAP investigadas, sendo provável a necessidade do emprego de dosagens maiores que 30 mgL -1 , condição que pode inviabilizar economicamente o uso do carvão nas ETAs. A pesquisa evidencia a necessidade da execução de ensaios de tratabilidade para determinação das condições de aplicação do carvão ativado pulverizado nas ETAs para a garantia de sucesso da adsorção na remoção de microcontaminantes orgânicos.
dc.relation.ispartofMestrado em Tecnologia ambientalpt_BR
dc.titleInfluência das condições de aplicação do carvão ativado pulverizado na eficiência de remoção de azul de metileno no tratamento em ciclo completopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorDantas, Angela Di Bernardopt_BR
dc.identifier.codacervo148887pt_BR
dc.identifier.filename0000075d.pdfpt_BR
dc.identifier.linkpergamumhttp://pergamum.unaerp.br:8080/pergamumweb/vinculos/000007/0000075d.pdfpt_BR


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