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dc.contributor.authorSoliani, Rodrigo Duartept_BR
dc.date.accessioned2021-02-14T00:25:02Z
dc.date.available2021-02-14T00:25:02Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/230
dc.description.abstractO presente estudo teve como objetivo geral investigar a utilização da logística colaborativa entre as operações de soja e fertilizantes nos principais corredores logísticos do estado de Mato Grosso para os portos de Santos e Paranaguá, visando identificar, analisar e propor um indicador de ecoeficiência que busque reduzir os impactos financeiros e ambientais dessa prática. Para tanto, foram analisados dois cenários, sendo eles: base e ideal. No cenário ideal, supõe-se que toda a carga de fertilizante participou da logística colaborativa. Já o cenário base foi definido por meio da aplicação de um questionário junto a 96 motoristas atuantes nos portos de Santos e Paranaguá, identificando desta maneira a incidência de caminhões que voltavam carregados das zonas portuárias com fertilizantes. Para este estudo, propôs-se a otimização dos cenários, em que se objetivou estimar os ganhos financeiros e ambientais a partir do incremento da utilização da logística colaborativa, por meio da comparação entre os cenários base e ideal. Contemplando os dois portos analisados no ano civil de 2018, obteve-se para o Porto de Santos, a partir da identificação na aplicação dos questionários, um fator de colaboração na ordem de 61%, em que o custo total de transporte do fertilizante para este cenário seria de R$ 37.864.797,09. Ao supor a colaboração de 100%, o custo reduzir-se-ia para R$ 23.168.287,20, gerando uma economia de R$ 14.696.509,80, ou uma redução de 38,81%. No Porto de Paranaguá, identificou-se um nível de colaboração de 76%, indicando para este cenário um custo de transporte de R$ 49.404.718,67 no transporte de fertilizantes. Novamente, ao supor-se a colaboração de 100%, esse custo reduzir-se-ia para R$ 37.596.663,57, ou seja, uma potencial economia de aproximadamente 24%, ou R$ 11.806.055,10. No que diz respeito aos impactos ambientais, para Santos, no cenário base haveria uma emissão de CO2 de 94,85 kg CO2/t, enquanto que no cenário ideal, apresenta-se 66,66 kg CO2/t de emissões, ou seja, uma redução de 28,19 kg CO2/t. No Porto de Paranaguá, com 76% de colaboração, haveria uma emissão de 82,25 kg CO2/t, enquanto que, se houvesse a colaboração de 100%, a emissão seria de 67,87 kg CO2/t, ou redução de 14,38 kg CO2/t. Nota-se que, com a ampliação da logística colaborativa, gerar-se-ia uma redução nos custos de transporte e de emissões de CO2, a partir da diminuição de 379.842,89 quilômetros rodados por caminhões vazios. Assim, os resultados apresentados apontam para a efetividade da utilização da logística colaborativa, mas também limitações e implicações metodológicas e práticas são apresentadas, de forma a contribuir para futuros estudos.
dc.relation.ispartofDoutorado em Tecnologia Ambientalpt_BR
dc.titleLogística colaborativa e indicadores de ecoeficiência: impactos no transporte de soja e fetilizantes entre o Estado de Mato Grosso e os portos de Santos e Paranaguápt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorInnocentini, Murilo Daniel de Mellopt_BR
dc.identifier.codacervo149838pt_BR
dc.identifier.filename0000088a.pdfpt_BR
dc.identifier.linkpergamumhttp://pergamum.unaerp.br:8080/pergamumweb/vinculos/000008/0000088a.pdfpt_BR


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